Historicamente, estratégias de trading de alta frequência e market making estavam reservadas para empresas quantitativas e investidores institucionais. Agora, com o avanço da tecnologia de negociação on-chain, uma nova iniciativa chamada Theo está transformando esse cenário.
A essência da Theo é democratizar o acesso dos investidores individuais a ferramentas de negociação antes restritas à elite de Wall Street. Fundada por ex-traders de alta frequência, Theo desenvolve infraestrutura on-chain que integra, de forma fluida, exchanges centralizadas (CEX) e protocolos de finanças descentralizadas (DeFi), entregando ao mercado uma experiência de trading com padrão institucional.
Dezessete investidores aportaram recentemente US$20 milhões na Theo, com Hack VC e Anthos Capital liderando a rodada. Entre os participantes de destaque estão Manifold Trading, Miranda Ventures, Flowdesk, MEXC, Amber Group e outras empresas de alto perfil.
Grandes instituições de Wall Street — Citadel, Jane Street, IMC e J.P. Morgan — também entraram como investidores anjo, evidenciando que a Theo vai além de um projeto cripto: ela atua como ponte entre as finanças tradicionais e a blockchain.
Os fundadores da Theo vêm de firmas reconhecidas de trading de alta frequência, como Optiver e IMC Trading, trazendo expertise profunda em estrutura de mercado e gestão de liquidez. Eles defendem que o futuro do trading não deve ser limitado por barreiras profissionais. Com a plataforma Theo, investidores individuais podem adotar estratégias e infraestrutura de padrão institucional, viabilizando operações de alta eficiência e baixa latência nos mercados on-chain.
A Theo surge em um momento em que o setor financeiro tradicional acelera sua entrada no universo on-chain. Com a chegada dos ETFs de Bitcoin, o avanço da tokenização de ativos do mundo real (RWA) e a adoção crescente de pagamentos via stablecoins, instituições ampliam sua atuação em Web3 em ritmo recorde. A Moody’s, agência global de classificação de crédito, destaca que mercados secundários baseados em blockchain reduzem significativamente as barreiras de investimento e eliminam intermediários ineficientes, tornando a alocação de ativos mais transparente e flexível. Essas vantagens estruturais vêm atraindo o interesse de gestoras tradicionais para oportunidades no ambiente on-chain.
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De acordo com relatório conjunto da Coinbase e EY-Parthenon, mais de dois terços das instituições planejam se tornar participantes ativos de DeFi nos próximos dois anos. Nesse contexto, a posição da Theo é decisiva — ela não apenas desenvolve uma plataforma de trading, como impulsiona a integração entre finanças tradicionais e cripto. Theo representa uma nova possibilidade para o mercado financeiro: transformar o trading de alta frequência, antes privilégio de instituições profissionais, em prática padrão no ecossistema on-chain.