Hong Kong suspende os planos de emissão de Stablecoins do Grupo Ant e da JD.com, as autoridades financeiras do país reafirmam a linha de soberania
Na contínua luta entre a supervisão financeira na China e a inovação de Mercado, o desenvolvimento de Stablecoins em Hong Kong enfrenta uma viragem crucial. Segundo relatos do *Financial Times* e outros meios de comunicação, o Grupo Ant e a JD.com suspenderam os planos de emissão de Stablecoins em Hong Kong, uma decisão diretamente orientada pela supervisão do Banco Popular da China e do Escritório Nacional de Informação da Internet.
Este movimento contrasta fortemente com o quadro regulatório de Stablecoins recentemente estabelecido em Hong Kong. Apesar de a *Lei de Stablecoins* ter entrado em vigor oficialmente em agosto deste ano, e de ter criado um sistema claro de licenças para emissores, as autoridades reguladoras nacionais exigiram que as grandes empresas de tecnologia adiem os seus planos, por motivos de soberania financeira e segurança do sistema.
As preocupações das autoridades em relação às Stablecoins concentram-se principalmente em três aspetos centrais. Primeiro, a possibilidade de Stablecoins se tornarem uma brecha regulatória para fluxos de capital transfronteiriços, afetando a eficácia do controlo de capitais existente; segundo, o seu uso generalizado pode enfraquecer a posição estratégica do Renminbi digital; por último, a emissão de tokens monetários por entidades privadas pode criar um sistema de "bancos-espelho" de escala considerável.
Esta decisão teve um impacto imediato no mercado de Stablecoins em Hong Kong, que ainda está em fase inicial. Até ao final de setembro, o Banco de Hong Kong recebeu 36 pedidos de licença, sendo que o Grupo Ant e a JD.com eram considerados os participantes mais importantes do mercado. Agora, o adiamento destas duas gigantes altera o cenário do mercado e oferece maior espaço de crescimento para instituições financeiras internacionais e bancos tradicionais.
Num contexto mais amplo, este episódio reafirma a fronteira intransponível da supervisão na inovação financeira. Na era da economia digital, o direito de emissão de moeda, como núcleo da soberania nacional, não perdeu importância devido às transformações tecnológicas; pelo contrário, foi reforçado num sistema normativo institucionalizado. Como afirmou uma fonte próxima às autoridades reguladoras: "O progresso tecnológico pode expandir os limites financeiros, mas as raízes da soberania monetária nunca devem ser abaladas."
Como vê a atitude cautelosa das autoridades reguladoras em relação às empresas de tecnologia que pretendem emitir Stablecoins? Acredita que a supervisão de Stablecoins decorre de uma preocupação com a segurança financeira ou é uma medida necessária para proteger a "soberania de emissão" do país?
#SupervisãoDeStablecoins
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Hong Kong suspende os planos de emissão de Stablecoins do Grupo Ant e da JD.com, as autoridades financeiras do país reafirmam a linha de soberania
Na contínua luta entre a supervisão financeira na China e a inovação de Mercado, o desenvolvimento de Stablecoins em Hong Kong enfrenta uma viragem crucial. Segundo relatos do *Financial Times* e outros meios de comunicação, o Grupo Ant e a JD.com suspenderam os planos de emissão de Stablecoins em Hong Kong, uma decisão diretamente orientada pela supervisão do Banco Popular da China e do Escritório Nacional de Informação da Internet.
Este movimento contrasta fortemente com o quadro regulatório de Stablecoins recentemente estabelecido em Hong Kong. Apesar de a *Lei de Stablecoins* ter entrado em vigor oficialmente em agosto deste ano, e de ter criado um sistema claro de licenças para emissores, as autoridades reguladoras nacionais exigiram que as grandes empresas de tecnologia adiem os seus planos, por motivos de soberania financeira e segurança do sistema.
As preocupações das autoridades em relação às Stablecoins concentram-se principalmente em três aspetos centrais. Primeiro, a possibilidade de Stablecoins se tornarem uma brecha regulatória para fluxos de capital transfronteiriços, afetando a eficácia do controlo de capitais existente; segundo, o seu uso generalizado pode enfraquecer a posição estratégica do Renminbi digital; por último, a emissão de tokens monetários por entidades privadas pode criar um sistema de "bancos-espelho" de escala considerável.
Esta decisão teve um impacto imediato no mercado de Stablecoins em Hong Kong, que ainda está em fase inicial. Até ao final de setembro, o Banco de Hong Kong recebeu 36 pedidos de licença, sendo que o Grupo Ant e a JD.com eram considerados os participantes mais importantes do mercado. Agora, o adiamento destas duas gigantes altera o cenário do mercado e oferece maior espaço de crescimento para instituições financeiras internacionais e bancos tradicionais.
Num contexto mais amplo, este episódio reafirma a fronteira intransponível da supervisão na inovação financeira. Na era da economia digital, o direito de emissão de moeda, como núcleo da soberania nacional, não perdeu importância devido às transformações tecnológicas; pelo contrário, foi reforçado num sistema normativo institucionalizado. Como afirmou uma fonte próxima às autoridades reguladoras: "O progresso tecnológico pode expandir os limites financeiros, mas as raízes da soberania monetária nunca devem ser abaladas."
Como vê a atitude cautelosa das autoridades reguladoras em relação às empresas de tecnologia que pretendem emitir Stablecoins? Acredita que a supervisão de Stablecoins decorre de uma preocupação com a segurança financeira ou é uma medida necessária para proteger a "soberania de emissão" do país?
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